sábado, 23 de outubro de 2010

Casa de Vinhos Mayer - Balneário Camboriú-SC por Mariana de Castro
















Casa Mayer
Av. Marginal Oeste, 355

Balneário Camboriú - SC, 88337-000
(0xx)47 3367-1479

Evolução - por Carlos Mayer



Há 15 anos que trabalho com vinhos. Sempre vendendo. Mas durante esse tempo surgiram muitos cursos, muita degustação e muito aprendizado. Tratando-se de vinhos, obviamente também tive muitas alegrias, amizades e bons momentos.


Entre uma venda e outra, ou uma taça e outra, um tema que comumente surge é de como as pessoas evoluem no mundo do vinho. Tive a oportunidade de ouvir atento a depoimentos de pessoas impressionadas que deixaram de tomar o vinho doce – de garrafão – e que agora, com muito orgulho, apenas consumiam o vinho seco – também de garrafão.



 Outros relatam a mudança no gosto, que antes adorava um tipo colonial, mas que agora consegue tomar um “amargo” Cabernet Sauvignon. Outros ainda que consumiam vinhos de 10 reais e que agora, abaixo de 40 o vinho dá dor de cabeça. Nesse último caso, a evolução foi mais no bolso do indivíduo do que no paladar, mas tudo bem.


Acredito que essa evolução realmente exista. Uma prova disso é o fato do vinho ser um caminho sem volta. Quem acostuma com o seco não volta pro suave. Quem descobre o prazer de um vinho fino não volta pro vinho de mesa.

Exceções existem, mas são raras e apenas comprovam a regra. Mas será que o vinho pode dividir as pessoas dessa forma? Separando-as em mais ou menos evoluídas? Não é assim que se mede o quanto alguém aprecia o vinho. Conheço pessoas muito mais apaixonadas pelo vinho, mas que só consomem vinho de mesa, do que outras pessoas que só tomam grandes marcas, mas não são capazes de reconhecer o que estão bebendo ou muito menos diferenciá-lo de qualquer guaraná de rolha.


Chego à conclusão, com minha modesta experiência, que a diferença entre pessoas mais e menos evoluídas enologicamente não está no tipo ou preço do vinho que ela consome, mas sim no prazer que ela sente em tomá-lo.




Um novo começo - 1 é pouco, 2 é bom e 3 é ainda melhor

Unir forças é a palavra chave para este novo começo do blog.

O que antes era um blog informativo do curso, agora passa ser uma opção mais ampla dentro do universo do vinho e da harmonização.

Antes eu Mariana e Ana Dapper cuidavamos deste espaço preciso, agora temos Carlos Mayer conosco, nosso querido amigo e grande apreciador e conhecedor de vinhos.

Espero que gostem e participem conosco através do email osbacanasdapos@gmail.com

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

II Encontro Internacional do Vinho - 04 a 06 de Novembro


Com que uva eu vou - por Ana Dapper


Hoje as opções de vinhos são diversas e as variedades de uvas existentes também. Por isso é interessante você degustar diferentes cepas para poder diferenciá-las e perceber a que melhor agrada ao seu paladar. Algumas delas já são bem conhecidas como as tintas Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec e Pinot Noir.

Uma uva de destaque é a Cabernet Sauvignon, bastante difundida no Chile e de extrema importância na França, sua terra Natal. Ela é o principio do corte Bordalês. Produz um vinho austero, tânico e muito colorido.
A Merlot vinificada sozinha tem um sabor macio e frutado, uma bela aparência escura.

Já a Malbec de destaque na Argentina onde tem sua máxima expressão, desenvolve um vinho estruturado, frutado e maduro. Fácil de agradar e harmonizar com refeições.

A Pinot Noir é fascinante para degustar. As versões leves são macias e frutadas e os passados por madeira são mais complexos e densos com toques de frutas maduras como a cereja.

É importante degustar vinhos de diversas uvas, regiões e países, pois cada um possui uma característica, historia e posição geográfica diferente e isso influi diretamente no produto final.

Então comece esta viagem e permita situar-se neste universo do vinho para apreciá-lo.