terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Champagne - Um brinde ao ano novo

Depois de um Natal maravilhoso, nada melhor para receber o ano que inicia como um champagne gelado e delicioso.

Nenhuma bebida representa melhor a vitória, o sucesso, o prazer da conquista, a sedução, a paixão e a alegria de viver como o champagne, sendo sempre a euforia dos vencedores.
Mas nem sempre foi só felicidade. A região de Champagne onde é produzida foi palco de guerras, conflitos e devastações. Durante a guerra dos 100 anos, campos e vilas foram várias vezes devastados, foi lá que Napoleão perdeu a última batalha e durante a Segunda Guerra Mundial as adegas foram tomadas pelos nazistas.


No século 19 com o surgimento da classe burguesa com suas festas e seu poder econômico deram impulso decisivo na sua produção e hoje vive seu segundo grande salto.

Os 35 mil hectares demarcados com uma denominação de origem limitam-se a produção das uvas que são utilizadas neste líquido precioso: Pinot Meunier, Pinot Noir e Chardonnay.

Quando engarrafado, recebe um pouco de açúcar e de leveduras antes de serem lacradas com uma tampinha de refrigerante. As leveduras vão consumir o açúcar e produzir o gás carbônico fazendo a segunda fermentação na garrafa, após este processo elas morrem e devem permanecer assim por dezoito meses.

Assim que a safra está pronta para o mercado, as garrafas são giradas suavemente por modernas máquinas para retirar os resíduos das leveduras para depois seguirem para o engarrafamento.

Vale à pena lembrar que antes das máquinas este processo era feito manualmente por um profissional, chamado de remuage e que girava até 40 mil garrafas por dia, o interessante é que nas primeiras décadas de 1700 as garrafas eram de baixa qualidade fazendo com que as rolhas estourassem facilmente, para entrar em uma cave era necessário utilizar máscaras de ferro.

Voltando aos dias de hoje, no processo da retirada das leveduras as garrafas são colocadas na máquina de engarrafamento que em segundos congela o depósito e abre a tampinha. O gás impulsiona os resíduos do gargalo para fora e no mesmo instante a máquina repõe a diferença com um licor, fechando-a com a rolha tradicional.

Antigamente o champagne era decantado antes de passar para outra garrafa perdendo metade do gás. Este processo de desemborcar a garrafa para retirar as leveduras foi da Nicole-Barbe Clicquot Pansardin a única mulher dona de uma Maison de champagne em 1805, em breve falaremos mais dela neste blog.


Mais de 70% do champagne vendido no Brasil é para as festas de final de ano, então não deixe de fazer parte desta turma de bom gosto.

Deixe seu champagne num balde de gelo pronta para brindar o ano que está chegando com seus familiares, amigos e pessoas queridas.

Feliz 2010 a todos

abraço

Mariana e Os bacanas da pós

Feliz 2010 - por Ana Dapper


Gostaria de desejar Feliz 2010, repleto de alegrias, saúde e realizações.
Um brinde a 2010!



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dica de presente - por Ana Dapper


Presente de Natal e para comemorar 2010!
Belos presentes de final de ano.
Veuve Clicquot em três versões. Em uma linda caixa para presente ou na embalagem Ice Jacket, onde mantém a sua champagne gelada por horas. Na versão Rosé e Brut. E a charmosa Moet Chandon em uma lata térmica Chili Box.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Entrevista - Profº Celito Guerra

É com grande honra que recebemos o profº Celito Guerra aqui no nosso espaço para um pequeno bate papo.

Para quem ainda não o conhece, vale a pena conferir a entrevista abaixo, já que o professor é um grande profissional e disponibilizou um tempo na sua agenda lotada para dividir conosco um pouco da sua experiência.



1) Gostaríamos que nos contasse sobre sua formação acadêmica e trajetória profissional até o momento.

Sou formado em Agronomia e fiz mestrado em enologia (UFSM) e doutorado em química de polifenóis/enologia (U-Bordeaux). Trabalho na Embrapa com pesquisa aplicada à enologia. Coordeno uma grande linha de pesquisa chamada “Qualidade e competitividade de vinhos finos”, composta de projetos nos quais estudamos diversas variáveis ambientais, agronômicas e enológicas que interferem na qualidade dos vinhos, procurando otimizar aquelas que concorrem para o aumento da qualidade e inibir aquelas que concorrem para limitá-la. Também sou consultor de dois projetos vitivinícolas com foco em alta qualidade e ministro a disciplina de enologia no pós de enogastronomia da Univali.

2)Como profissional atuante no “mundo” da enologia, qual a importância deste curso de pós graduação em enogastronomia no mercado atual?

É enorme a importância. As cadeias produtivas são complexas, englobando diversas áreas do conhecimento. Na cadeia produtiva da vitivinicultura, a enogastronomia representa um elo fundamental, pois une os elos da produção aos elos do consumo. Encerra, portanto, conhecimentos das ciências naturais e exatas (química, bioquímica, microbiologia, tecnologia), humanas (filosofia, psicologia) e da saúde (nutrição).

3) Várias regiões do Brasil estão produzindo vinhos, o que poderia ganhar destaque neste momento?

O destaque é o aumento do leque de produtos de boa qualidade disponíveis no mercado, fruto da variabilidade de potenciais das diversas regiões. Isso enriquece sobremaneira o Brasil como país vitivinícola.

4) E pelo mundo a fora, que regiões estão produzindo vinhos que valem à pena ser conferidos?

Todas as regiões têm algo que merece ser conferido. Particularmente, gostaria imensamente de conhecer algumas regiões que ainda não visitei, como Neuquém (sul da Argentina), Ilhas italianas do Mediterrâneo e arquipélago da Madeira.

5) A enogastronomia busca esta combinação perfeita do vinho com o alimento. Qual harmonização você considera como ideal?

Peço desculpas por dar uma resposta diferente a esta pergunta. Como sou alguém que come de tudo e sou eternamente curioso por descobertas e novidades, digo que a harmonização ideal é sempre a seguinte: espírito em estado de graça + ótima companhia + ambiente adequado (temperatura, conforto e beleza) + vinho de alta qualidade (a vida é muito curta para que se perca tempo com vinhos medíocres) + comida que case bem texturas, aromas e sabores com o vinho. Se este conjunto estiver completo, não há como não estar harmonizado.

6) Temos aqui no blog uma enquete sobre a harmonização de vinhos e música. Qual é a trilha sonora da sua degustação?

Peço mais uma vez desculpas, desta vez pela ousadia da comparação mas, por ver a harmonização como algo que toca a todos os sentidos do ser humano, ouso compará-la com o sexo (este, visto como um dos atos mais naturais do ser humano e, portanto, aqui, desprovido de qualquer sentido chulo ou depravado). Assim, vejo-a como um estado de espírito elevado, sublime, que se vai atingindo aos poucos, sem atropelos. Desta forma, a pré-disposição do espírito das pessoas, a cumplicidade dos envolvidos, o ambiente (incluindo a música), a comida e o vinho devem entrar nesta equação de tal forma que os sentidos sejam aguçados aos poucos, sem pressa, até atingir um ápice, um clímax. Neste caso, o clímax dos sentidos e do espírito. Então, numa sessão enogastronômica, penso que a música deve variar de acordo com a etapa do processo, sem mudanças abruptas nem ritmos demasiadamente alucinantes, de modo a contribuir para o afloramento das emoções, culminando com a alegria e terminando em aconchego. Não sou especialista em música, mas gostaria imensamente que músicos com sensibilidade enogastronômica compusessem músicas ou até sinfonias, tendo em conta os elementos acima descritos. Quem sabe?

7)Cite cinco vinhos que você recomendaria para uma degustação.

Vou citar meus ‘fetiches’: um grande Sauvignon blanc do Chatêau Haut Brion (Bordeaux – Graves), um Pinot noir brasileiro das regiões de altitude do RS ou SC, um Tempranillo de pelo menos 10 anos de um pequeno elaborador da Ribera del Duero (mas pode ser também da Catalunha - Priorado), um champagne francês premier cru de pelo menos 10 anos, de uma safra excepcional e um bom Sauternes safra 1990.


8)Agradeço a entrevista e desejo um Natal de paz, prosperidade e que 2010 seja ricos de saúde e sucesso.

Retribuo os votos, sinceramente.

por Mariana de Castro

Cabanha Don Cervantes - Um convite ao bom gosto!


Depois de uma deliciosa visita, veja este video que produzimos na loja. Você vai gostar!



domingo, 22 de novembro de 2009

Cabanha Don Cervantes - Um convite ao bom gosto!

Bom gosto é a palavra certa para descrever a loja de vinhos e delicatessen Cabanha Don Cervantes.
Com uma ambiente lindo e casual, ao som de jazz e ritmos latinos é o verdadeiro paraíso dos apreciadores de vinhos e delícias importadas em geral.
Com grande parte de sua adega de rótulos importados a loja preza pela qualidade de seus produtos e atendimento.
E isto conferimos de perto! A gerente Ana Dapper nos atendeu e contou um pouco da sua história na casa.
Quando a loja abriu há sete anos atrás, o pré requisito para ser contratada era não ter experiência na área e foi assim que Ana (já apreciadora de vinhos) aceitou o desafio e hoje é uma grande especialista no assunto.
Como ela mesmo define o universo dos vinhos é muito amplo e só se ganha conhecimento degustando e pesquisando.
Então, aproveite e amplie seus horizontes fazendo uma visita a Cabanha Don Cervantes a loja está cheia de novidades e sugeriu as opções abaixo:


Da esquerda para a direita:

Surazo - Cabernet Sauvignon - Gran reserva 2002 (Chileno) - 1º lugar em degustação,

Serros da Mina - Vinho regional Alentejano 2005 - Aragonez 48%, Trincadeira 36%, Syrah 16%,

Antis - Malbec reserva (Argentino),

Cavas de Los Andes - Gran reserva (Argentina) Malbec 2007 tinto,

Antuco Gran Reserva - Syrah 2006 (Chileno).

E não para poraí, abaixo o lindo balde térmico da Veuve Clicquot e ao lado Lançamento de verão: DON PERIGNON safra 2000.


Para acompanhar os vinhos, a loja tem uma variedade enorme de azeites, patês , chocolates, queijos, embutidos, especiarias e muito mais!!!

Cabanha Don Cervantes
Avenida Brasil, 2816
Balneário Camboriú-SC
(47) 33637195

Atendimento bilingue - Horário funcionamento 10h as 21hrs de segunda a sabado.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dica da semana por Ana Dapper - HERDADE PAÇO DO CONDE TINTO – 2007.

A partir de hoje temos o prazer da participação da consultora Ana Dapper neste blog.
Toda semana ela nos trará uma dica especial!




Intensa tonalidade rubi. Aroma aberto de frutas vermelhas com ligeiras notas tostadas, terminando num intenso e complexo aroma. Na boca mostra-se estruturado e de final suave.

País de Origem: PortugalRegião: AlentejoUva: Aragonez / Trincadeira Preta / Alicante Bouschet / Touriga nacional

Safra: 2007 - Volume: 750mlTipo: TintoGraduação Alcoólica: 14,6%Temperatura de Serviço: entre 16 e 18ºC.

Sugestão de Harmonização: Carnes vermelhas, estufados, pratos de caça, peixes cozidos, um churrasco à brasileira ou até uma carne de porco assada e feijoada.

Safra 2004 - Medalha de Ouro –Mundus Vini Great International Wine Awards 2006

Nesta linha ainda você encontra o HERDADE PAÇO DO CONDE BRANCO – elaborado com as uvas Antão Vaz / arinto, safra 2007 e o HERDADE PAÇO DO CONDE ROSÉ – elaborado com as uvas aragonez / touriga nacional, safra 2008.

por Ana Dapper

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Qual a trilha sonora da sua degustação?

Um vinho que gostamos é como uma linda canção. Aquela que dançamos de rosto colado com a pessoa amada ou que nos remete a um momento de felicidade que sempre queremos recordar.
Mas quando o vinho não "cai' tão bem, lembra aquela canção que toca no rádio do carro enquanto dirigimos depois de uma briga com aquela pessoa que gostamos tanto (e que esperamos nunca mais ouví-la) ou o tec tec do rádio relógio nos acordando de maneira incômoda para mais um dia.
Seja qual for o som, o importante é poder degustar um pouco de tudo e falando especialmente de vinhos é desta maneira que criamos nossa identidade gustativa para comparações futuras.

Buscando esta relação de música e vinho que sugiro a leitura do techo abaixo que está no livro Vinho & algo mais do autor Marcelo Copello. E pergunto: Qual a trilha sonora da sua degustação?



"Em um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, pesquisadores da Universidade de McGill (Canadá) e do Massachusetts General Hospital (Estados Unidos) relataram uma interessante descoberta em relação à música. Utilizando um aparelho de tomografia, detectaram as partes do cérebro que foram ativadas quando dez pessoas ouviram músicas que, segundo elas mesmas, lhes deram intenso prazer. Estes cientistas avaliaram a pressão sanguínea exatamente no momento em que as pessoas diziam sentir este "êxtase". Verificou-se que ao ouvir música as pessoas acionaram exatamente as mesmas partes do cérebro que, em pesquisas anteriores, demonstraram relação com estados de euforia, prazer sexual, abuso de drogas e da alimentação. As partes do cérebro acionadas são tantas e trabalham com tal sintonia que se eliminou a possibilidade de coincidência. Esta pesquisa comprova definitivamente a relação biológica entre música e prazer.
Nos meus tempos de aulas de piano no Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro, não precisávamos de cientistas para comprovar tal fato. Sabíamos que, para tocar realmente bem, nossa pulsação deveria acompanhar o ritmo da música. O ritmo está na base de todas as percepções. O feto cresce ao som do coração da mãe. Nossos batimentos aceleravam nas escalas e arpejos, diminuíam nos ralentandos até quase nos fazer perder a respiração nas pausas. Tocar um instrumento e ouvir música é um prazer — intelectual, emocional, físico, sensorial — sem palavras, que pode ser o complemento perfeito a uma taça de nossa bebida predileta.
Quando se menciona a combinação ou harmonização de um vinho, supõe-se que seja com comida. Saber harmonizar vinhos e alimentos com ciência é o ápice de uma educação enogastronômica. Mas por que não ir além e acrescentar mais complexidade a esta experiência sensorial? Já é notório que alimentos e bebidas evocam todos os sentidos, menos a audição. A lenda nos conta que Dioniso, deus grego do vinho e da fertilidade, teria inventado o tilintar dos copos para evocar este sentido, único ausente da degustação de um bom vinho. Teria sido essa a origem do ato de brindar.
Nossos ouvidos, contudo, merecem não apenas o som do brinde, mas boa música. O vinho é a mais abrangente das bebidas, a que tem maior variedade e nuances. É a que mais apela ao cérebro e ao coração.
A música, por sua vez, é a mais pura das artes, não tem substância. Evoca estados da alma não descritos pela literatura ou mostrados pelas artes plásticas. A música não nomeia coisas, como a linguagem verbal faz, nem tem uma forma visível ou palpável, como uma escultura. Por esta razão penetra mais facilmente em nossa mente, ultrapassando barreiras defensivas da consciência. A música através do som imaterial, e o vinho, através dos sentidos, nos tocam diretamente o intelecto e os sentimentos. Por estes motivos ambos despertam paixão e ódios inexplicáveis. A música é ao mesmo tempo nítida, porém invisível e impalpável. É corporal, física, mas por estas características é a arte que mais se aproxima da metafísica. As dissonâncias na Idade Média eram proibidas, pois poderiam invocar o demônio. A música é a ponte entre o mundo material e o mundo espiritual e invisível.
O vinho, por evocar os sentidos, seria o complemento perfeito para a boa música. Assim como a lira, o nobre fermentado nos emociona. Alguns nos entusiasmam, outros nos intrigam, alguns nos trazem lembranças, outros surpreendem. Degustar vinho ouvindo música seria, então, uma maneira de tornar a emoção mais completa e complexa.
Assim como harmonizar ostras com Chablis ou Sauternes com foie gras, algumas combinações de vinho e música poderiam se tornar clássicas, como tomar Champagne ouvindo standards de Cole Porter. Esta seria uma harmonização pelo glamour. Os standards do compositor americano embalaram as grandes festas dos loucos anos 20, regadas com o nobre espumante. Não esquecendo o fato de uma de suas mais famosas composições, I Get a Kick Out of You, imortalizada na voz de Sinatra, mencionar a bebida.
Outra combinação candidata a se tornar um clássico é degustar um Bordeaux Grand Cru Classé ouvindo Beethoven. São clássicos entre os clássicos, síntese do vinho e síntese da música. Como uma versão moderna dessa harmonização, poderíamos apreciar um grande Cabernet Sauvignon californiano ao som de jazz. Aqui se fala em criações mais contemporâneas, dois clássicos surgidos no século XX.O casamento de vinho e comida por tradição é um dos métodos mais usuais. Ou seja, pratos típicos de uma região servidos com seus vinhos tradicionais. Podemos fazer o mesmo com a música. Uma combinação estimulante é de um Chianti Classico com uma boa canção popular italiana. Típico, alegre e passional. Ou ainda, pelo mesmo princípio, um Beaujolais Nouveau com La vie en rose. São leves, descompromissados e inconseqüentes.
Pode-se harmonizar também por similaridade, como se faz ao servir vinho doce com a sobremesa. Usando este princípio, poderíamos degustar um Shiraz australiano ouvindo rock and roll. Ambos potentes, não ortodoxos e, de certa forma, rebeldes. Seguindo essa linha, as combinações podem ser muitas. Um grande Borgonha tinto com um de meus compositores prediletos, Chopin. São, vinho e música, finíssimos, complexos e inspiradores. Para os Borgonhas brancos amanteigados, a voz da cantora Sade, uma combinação sensual e smooth.
E o que ouvir degustando um bom Rioja? Eu acionaria play na manjada "Habanera", da ópera Carmem, de Bizet. Um pouco de exotismo cigano para harmonizar com os aromas de especiarias e carvalho do vinho.
Para o ritual que exige um Porto Vintage, algo solene como canto gregoriano. Com um Sauternes, Bach. Sua religiosidade mostra que a grandiosidade do universo e a pequenez do humano são adequadas ao vinho de meditação dourado de Bordeaux.
Para os vinhos realmente grandes, aqueles que transcendem a condição de bebida e alcançam a de obra de arte, recomendo simplesmente degustar em silêncio. Arte é o absoluto, não pode ser mensurado ou comparado. Então, para degustar obras de arte, recomendo absoluto silêncio.
As possibilidades são infinitas. Afinal, quantos tipos de vinho há no mundo? Quantos estilos musicais? How deep is the ocean? How high is the sky? Quantos são os sentimentos? Não espero que as pessoas concordem com minhas combinações, mas façam as suas próprias. Seja qual for seu estado de espírito, sempre haverá um vinho e uma música adequados.

NÃO DEIXE DE ENVIAR SUA RESPOSTA ATRAVÉS DOS COMENTÁRIOS NO FINAL DESTE TEXTO.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Um minuto de silêncio - Querido Zé obrigada por tudo!

foto da nossa última aula no dia 17/10 - O Zé no preparo do nosso salmão, na foto está junto seu amigo e companheiro do nosso curso Gabriel.



Esta é uma das primeiras fotos da nossa turma.
Como gostariamos que algumas notícias não fossem verdade!
Hoje cedo todos nós recebemos um comunicado sobre o falecimento do nosso colega e amigo de curso José Luis Lievore Rodrigues.
Eu não o conhecia por José Luis, mas sim por Zé, aquele rapaz alto e bonito que sentava no fundo da classe junto com seus amigos.
Não temos o que dizer neste momento, e sim lamentar uma perda tão grande. Nunca estamos preparados para isso e nunca estaremos, mas quero aproveitar este espaço que também é dele (pois todos nós do curso somos os bacanas da pós) e homenageá-lo.
Aos familiares, amigos e todas as pessoas que o amavam e conheciam queremos registrar nossa tristeza e dizer que contem conosco no que for preciso.
Com certeza seremos repetitivos nas nossas palavras mas gostaria de dizer que era admirável o talento do Zé, pelo pouco que o conheci, adorava vê-lo com sua competência e presteza no que fazia...acredito que não só eu, mas todos os amigos e colegas de turma.
Deixo este espaço aberto para todos que queiram deixar sua mensagem de apoio aos familiares e para homenagear nosso querido amigo.
Concordo quando as pessoas dizem que os bons partem primeiro e Deus chamou seu filho de volta, agora para cuidar das cozinhas, banquetes e festas lá no céu.
Você fará muitaaaa falta, pode ter certeza!
Que seu caminho seja abençoado e iluminado, toda paz para ti.
Agradecemos por conhecê-lo nesta vida!!!!
Abraços de todos os amigos "os bacanas da pós"
Com todo carinho

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O mundo encantado da enologia - Acessórios by Elvis Presley

Quem pensa que só os vinhos fazem parte deste universo fabuloso, está enganado!
Todos os dias vemos novidades no mercado de acessórios e produtos relacionados a isso.
Olha que fashion estas maletas para transportar vinhos do rei do rock Elvis Presley.
Lindassssss e já fazem parte da minha coleção, se você tem algo diferente para mostrar, envie a foto através do email: osbacanasdapos@gmail.com
A ligação de Elvis Presley com os vinhos é muito maior, no ano de 2004 uma empresa vinícola da Califórnia lançou uma série de vinhos em homenagem ao cantor Elvis Presley, morto em 1977, conhecido como o "Rei do rock".
De acordo com o site Dotmusic, a série "Graceland Cellars" ("Adega de Graceland"), em referência ao famoso local onde o cantor viveu, possui três tipos de vinho: Blue Suede Chadornay, King Cabernet Sauvignon e Jailhouse Red Merlot.
"Nossos produtores trabalharam nesses vinhos com o mesmo cuidado que Elvis colocava em sua música. Acho que os fãs de Elvis e de vinho concordarão", afirmou o presidente da empresa Signature Vinhos, Scott Cahill.
Mesmo quem não é fã do rei, vale a pena experimentar uma degustação ao som das suas baladas inesquecíveis Ah! e Elvis é como um bom vinho que precisa ser consumido com o passar dos anos... Quanto mais tempo passa melhor fica!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Aulas dias e 16 e 17/10 - Harmonização de pratos e vinhos - Profº Rodolfo - 1ª parte - Produção

Confira algumas fotos da nossa turma trabalhando para os preparos dos pratos da última aula, sob a orientação do profº Rodolfo Meyer. (16 e 17/10)


aluna Bruna Montibeller


aluno Aureo Rodrigues


aluno Pedro Yutaka



alunos: Edson - Carlos - Diogo



aluno Gabriel Hansen




aluna Fernanda  Dors




alunos Gustavo e Ana Dapper




aluno Philipe

aluno Serafim



aluno Cauêh

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Os Bacanas da Pós esta no ar!

" O vinho molha e tempera os espíritos e acalma as preocupações da mente.
...Ele reaviva nossas alegrias e é o óleo para a chama da vida que se apaga. Se beber moderadamente, em pequenos goles de cada vez, o  vinho gotejará nos seus pulmões como o mais doce orvalho da manhã...
Assim, então, o vinho não viola a razão, mas convida-nos gentilmente a uma agradavél alegria."
                                          Sócrates          


É com este trecho do filósofo Sócrates que inicio nosso blog: Os Bacanas da pós.
Nada melhor para definir este momento e com toda esta alegria e paz de espírito que convido todos a fazerem parte deste projeto.
O nome escolhido para o blog é em homenagem ao Deus do vinho, o "Baco" e além disso, um vinho adequado, com pessoas adequadas e um bom papo pode tornar qualquer pessoa "bacana" (assim esperamos).
Este espaço está aberto para divulgar nosso curso de pós, os vinhos, a gastronomia e o que mais interessar de maneira agradável e bem ampla.
Mais do que isso, todos poderão ver que existem cursos de pós graduação fora dos "convencionais" com competência e qualidade. Para falar melhor disso, em breve teremos entrevistas com a coordenadora do curso Leila Costa e outras pessoas que irão agregar conhecimento para todos nós.
Sejam bem vindos (as) ao nosso mundo e participem enviando materiais, fotos e informações.
Abraço a todos os "bacanas"
Mariana





Foto acervo pessoal - Estrada do Vinho
São Roque-SP 2009